Triste o poeta que sente
a alma crescente ao falar do amor.
Rebaixa-se e errando consciente,
Afirma que é lindo, recríproco, infinito,
guerreiro, gostoso e gratuito,
fogoso, tranquilo e ardente.
Mas o amor cantado e vivido,
é o amor maculado e humano,
É crente, infértil e sofrido,
possessivo, egoista, falso (...)
Pela sua pequeneza engolido,
o poeta dissimulado é ouvido,
ferido pelo sonho insistente
dum amor tão longe do amor.
(frô)
Nenhum comentário:
Postar um comentário