Às vezes, nos fitam.
Quase sempre sentem logo o mel
do cerrado
que em terra seca
sobrevivem flores
e apetecem qualquer um
com a beleza, não das pétalas,
mas das raízes,
firmes, longas, misteriosas,
arrogantes, vivas virgens,
demoníacas.
As pétalas lhes parecem amargas.
E o suor cheira a fel
O que nos resta então, é dizer:
boa sorte...
que fico,
intragável a quem quiser ver;
doce e perfumada,
a quem se permitir
(e se enconrajar) mastigar.
(frô)
(http://browse.deviantart.com/photography/?qh=§ion=&q=flower#/dphqey)
Interessante! Nem sei comentar... flores e plantas da tua terra. Mastigar flor, eu já mastiguei, pétalas de rosas... é bom, agridoce. Eu queria saber das flores do cerrado... eu queria saber mais do meu Brasil que eu não conheço.
ResponderExcluirFrô,
ResponderExcluir...quem desvenda o sabor de nós é audacioso,("quem descobre as raízes") e se encorajar mastigar não sai de mãos vazias, leva uma FRÔ!
Queria ter escrito esse poema!
É UM LINDO POEMA!
Um abraço, Marluce