Uma segurança tão estranha é o que voce me traz. Segurança de quem segura, aperta pedindo confiança. E atendendo, me agarro aos teus dedos, morta de coragem doída, piscando feito luz de farol na madrugada.
E, numa dessas, quando ela brilha num amarelo fosforescente, sorrio e nado em teu mar.
Enquanto isso, vou (me) congelando, de dentro pra fora, porque o mar é quente.
Dai, voce chega, em seu barquinho de tronco de árvore, me chamando pra subir.
E a coragem, feito farol.
Subo, sem certeza de nada.
Nao sei se é certo, nao sei se quero, aonde vou. Nem sei se me cabe contigo, mas vou.
O vento corre gelado nos meus escorridos cabelos molhados; os congela. Rio.
Que falta sinto do meu Rio.
Chegamos no encontro e aqui, nos vamos. Tchau, mar!
E cuidado! Engolir barquinhos e tripulantes pode causar indigestão!
Olá Gabriella!
ResponderExcluirPrazer conhecer o seu espaço e suas letras! Muito belo!
Abraço!
E vamos confiar na vida! ;)