Amo-te em mim,
mas em silêncio.
Se falo, se sou,
Me maltrato.
Fico, então, quieta.
Não concordo,
Mas acato.
Não finjo,
Mas também não sou.
Falo sem dizer,
Caminho – com pés,
Não com asas,
(essas, tu não enxergarias.
E enxergando, não entenderias.
E não satisfeito, me perguntarias.
E sem resposta, eu me desfaria.)
Mas continuo,
Caminho, vou.
Resignada, enfim.
Amo-te
Ainda assim.
(frô)
Saudades de voce.
ResponderExcluirAdorei o poema, principalmente dos versos entre parênteses! Ótimo!
Um abraço,
Suzana/LILY