Entre tudo e entre nada,
consigo o impossível...
ando sem sair do lugar.
Fecho os olhos e enxergo tudo...
que queria e que não queria.
Abro a boca e o mundo entra em mim...
e um outro mundo sai de mim.
Engulo orgulho, saliva, raiva...
e vomito Deus, amor, água.
Penso tanto, que dói...
e por sofrimento me movo.
Milagre promovo...
mas queria tão menos...
Queria só saber o que fazer...
ou fazer o que sei que devo...
Mas sou fraca, ridícula, mimada...
não sou flor, não sou nada.
Sou erva...
e das mais bizarras!
Para mim, você é uma antiga e linda flor. Tirando o final do texto, identifiquei-me por completo, temos coisas em comum!
ResponderExcluirUm abraço, feliz 2012!
Suzana/LILY