Existe uma piscina gigante. Nessa piscina, há uma quantidade infinita de bolinhas de diversas cores e tamanhos. Dentro delas, existe uma energia, que pode ser de diversos tipos. Por meio dessas energias, as bolinhas se ligam entre si de forma invisível, formando redes por afinidade energética. Ocorrendo essas ligações, as bolinhas tendem a se aproximar umas com as outras, atingindo um patamar de união tão forte que são atiradas a uma camada destacada da piscina. Desse destacamento formam-se agrupamentos, como baldes imaginários, com bolinhas energeticamente afins.
Durante a vida, é comum que pessoas se identifiquem umas com as outras. Alguns grupos, porém, são mais facilmente reconhecidos, embora esse reconhecimento costume ocorrer entre eles mesmos.
Por não estarmos sozinhos - embora nos sintamos - é que nos unimos inconscientemente.
Acontece que demoramos a entender e a aceitar que somos diferentes uns dos outros e que poderíamos, sim, ser classificados em subespécies, de acordo com nossas vibrações - o que se traduziria em nossos pensamentos, anseios, ideias e ideologias.
Assim, ainda em tenra idade, numa tentativa equivocada de negar essa singularidade, nos ligamos afetivamente a pessoas cujas energias apenas se parecem com as nossas, mas não são afins. Seria como tentar unir a água ao óleo: embora semelhantes, a união é basicamente impossível.
Não temos paciência para maturarmos o suficiente para compreendermos essa teoria, para aceitá-la e, principalmente, para entrarmos num balde desses e, dentro dele, escolhermos um parceiro a nos unir.
Foi assim que, por duas vezes na mesma vida, me uni a pessoas com essências diferentes da minha e não suportei o diálogo solitário durante tantos anos, optando por me responsabilizar por todas as consequências da separação.
Se é fácil? Obviamente não. Mas talvez não seja mais difícil do que seria suportar a solidão de estar só, acompanhada.
A dica extraída da teoria: identifique seu balde, conheça pessoas de dentro dele e escolha relacionar-se mais intimamente com elas.
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