segunda-feira, 29 de novembro de 2010


 (imagem: devianart.com)

Se se é só,
Só se é, sem mais.

Busca-se a felicidade
em prazeres invaloráveis;
Na impreocupação
do amanhã não ser.

E para não se des-ser
quando se se encontra noutro ser,
Procura-se guardar-se
de tudo que se pode violar

O ser que se faz,
A intimidade vivaz.

Não saber se é ou se não é
Antes de se perceber,
Arrisca-se tudo a (se) perder
Pelo certo do que é fugaz,

Naquilo que se apraz,
De prazer, sem espírito.

(frô)

6 comentários:

  1. Ola, Fulô!

    Gostei bastante de sua participação lá no Nudez Poética. ;)

    Parabéns pelo belo espaço!

    Beijos,
    Lou

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  2. Que poema muito intenso!
    Gostei...
    Um abraço

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  3. Uau! "arrisca-se tudo por (se) perder pelo certo do que é fugaz"

    adorei a intensidade do poema! e cá entre nós, as vezes faz parte seperder um pouquinho ;)
    bjãO

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  4. Não é fácil se deixar perder... se deixar levar... se deixar sentir... se deixar...
    Mas vale a pena qualquer tentativa de ser livre o suficiente para conseguir...
    Adorei seu blog. Vá conhecer o meu, tá? Estarei te esperando.
    Beijokas.
    Seguindo...

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  5. Frô,

    saio daqui igual uma libélula.Compartilhar é maravilhoso,parabéns!
    Boas energias,
    Mari,

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  6. Obrigada a todas pelo carinho! compartilhar é maravilhoso... e compartilhar com poetas é ainda melhor! um beijo em flor.

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