Se penso,
me perco nos devaneios das veredas de minh´alma,
me alarmo no caos de meus pensamentos
e me desfaleço nos confins de meus sentimentos.
Grito ao mundo para parar,
mas ele não pára.
Então, páro eu
e meu pensamento se estagna.
Morro, vivendo o dia-a-dia
pedindo a Deus,
que enquanto pensante duvidava,
que nunca mais eu pense,
que morra.
"Tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorganização [...] Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade". Clarice Lispector
ResponderExcluirMinha prece é dessas.
ResponderExcluirQue poema! Adorei.
Beijo.
Ah, mas nunca permita que teus pensamentos parem... Sem eles somos como pedras presas no meio do caminho...
ResponderExcluirAmei teu blog, sigoo com prazer, ótimo fim de semana...
Nossos pensamentos são eternos moinhos, giram, giram, fogem, voltam... a vida!
ResponderExcluirbj
Betha
Lindoooooo.
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