sábado, 15 de outubro de 2011



Amo-te em mim,
mas em silêncio.
Se falo, se sou,
Me maltrato.
Fico, então, quieta.
Não concordo,
Mas acato.
Não finjo,
Mas também não sou.
Falo sem dizer,
Caminho – com pés,
Não com asas,
(essas, tu não enxergarias.
E enxergando, não entenderias.
E não satisfeito, me perguntarias.
E sem resposta, eu me desfaria.)
Mas continuo,
Caminho, vou.
Resignada, enfim.
Amo-te
Ainda assim.

(frô)

Um comentário:

  1. Saudades de voce.

    Adorei o poema, principalmente dos versos entre parênteses! Ótimo!

    Um abraço,

    Suzana/LILY

    ResponderExcluir