domingo, 9 de maio de 2010

Foi-se

Eis que exsurge o desespero
da espera infinita e
inacabada.

D´angústia emerge o nevoeiro
do eterno dia inerte
que se acaba.

Findo prazo, hora certa.
Reencontro, passagem.
Mais um segundo,
clama, suplica, roga.

Nada feito, feito nada.
Sua frio, sela a vida.
Sua falta, sente o sopro,
Foi-se alma.

Um comentário:

  1. “Eu queria fazer-te uns versos muito lindos”, assim como Quintana teus versos não estão somente na vontade de fazê-los, mas consolidados na escrita.


    ...no desespero da espera, vai-se a alma...


    Todos os seus postados são lindos, já estive por aqui, já conheço vários...


    Parabéns!

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