sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Passo tempos sem produzir
Porque se produzo,
me morro em meus versos,
faleço dia após dia,
e sem reviver.
E ao eu,
desço.
E quase caio
na tentação
de deixar
de ser.

6 comentários:

  1. Gabriella,


    Toda beleza da poesia em teus versos!


    Um abraço, Marluce

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  2. Amiga,

    entendo dessas mortes, em cada verso que produzimos deixamos uma pouco da nossa essência,

    que bela morte produzida em suas palavras,
    morreria feliz se eu produzisse algo assim...

    saudades de ler-te,
    é sempre um prazer incomensurável!

    beijos poéticos,

    Ξ ѕ t є я ♥

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  3. Teu Blog foi o primeiro que invadi, lendo, fazendo um comentário e seguindo-a. Foi em maio deste ano, quando criei os meus...

    O cartão de visita foi a carinha da Amélie Poulain.

    Agora, estou aqui. Dizendo que sei dessa morte que tu sentes. Estou nela, dentro dela, respirando-a todinha. Não consigo e nem quero escrever.

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  4. É quando os versos têm alma, eles sentem o que sentimos!

    Betha

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  5. a tentação é só uma tentação... deixar de ser no seu caso não é interessante.
    sigo seu blogue.
    bjs, Frô!

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  6. Profundeza em primeira pessoa...muito bom o seu blog... Adorei seus poemas...
    Parabéns
    www.comidadibutequim.blogspot.com

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