sexta-feira, 13 de abril de 2018

Se ouso te tocar e vens,
serás, como eu, oscilação.
A referência e a certeza
se esvaem.
Retornas à confusa multidão.
Te revertes em insegurança.
Cai por terra a fortaleza.
O tempo verte, fugaz.

Ah, para! Não estraga!

Afasta e perpetua-te
em mim.





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