quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Não sei ao certo aonde quero chegar, mas sei que gosto de sentir teu cheiro, ver teu sorriso em teus olhos.

Ouvir tuas promessas me faz bem, mesmo não tendo qualquer pretensão de vê-las concretizar.

Tua companhia é boa pra mim e tua pele é como um edredon no inverno.

Pela primeira vez, pareço não me preocupar muito com o que vai ser e, às vezes, me pego pensando que nem no verdadeiro "é" me tenho apegado.

Pode mentir! Minta bastante, sé nao me deixe saber.
Sorria-me e isso me bastará.

Um transeunte que passou pela minha frente, agarrou minha mão e me saiu arrastando!

Te acompanho, agora.

Sei que uma hora, vai largar minha mão e, por inércia, vou tentar te acompanhar, até que minha cabeça e meus pés entendam que não há mais mão alguma junto com a minha.

Vou dar mais alguns passos em sua direção, mas logo meu caminho irá mudar.

Só espero, sinceramente, que eu consiga me equilibrar depois de solta do trem em movimento e que não me aconteca como a criança que, aprendendo a andar de bicicleta, beija o chão quando descobre o abandono do pai, ainda que pelo seu melhor.

Mas se eu cair, oh! Não olhe pra trás!

Se eu cair, continue andando! Logo me levanto e quando estiver fazendo a primeira curva, vai me ver te ascenando e dizendo: "Vá com Deus e obrigada! Também não te quero mais!"

Um comentário:

  1. "Sorria-me e isso me bastará"

    O que não faz um sorriso, hein, frô?

    abçs

    Betha

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