domingo, 15 de dezembro de 2013



Eu tenho ido, sempre, conforme dá, nem sempre conforme quero. Nessa pausa da vida - seis meses que se foram e mais seis, que ainda espero chegar - ganhei a dádiva do retorno às mais importantes bifurcações dos meus ares e tenho podido enveredar pelos mistérios que eu queria, mas não fui. 

Nessa experiência - mágica, talvez - tenho visto brilhos que não enxergava, falhas que não reparava, frestas incríveis. Sigo caminhos que não optei outrora e que agora me são possíveis. 

Contudo, vejo hoje que não sou boa condutora. 

Vejo que fui  feliz quando a vida me tirou o livre-arbítrio, em alguns momentos. 

No coração, se seguisse o caminho que eu desejava teria me perdido. Na profissão, idem. Nos sonhos, idem. Nas amizades, idem. E vejo, por fim, que tudo o q saiu do meu controle foi melhor pra mim.  Meus planos teriam dado errado, noutras palavras. 

Hoje sinto que já fui e estou voltando - não para o mesmo lugar, mas para a mesma estrada, feliz pela oportunidade dos retornos e dos novos contornos, nem tão novos assim.
 (frô)

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